Muitas são as conversas ou considerações que se vão emitindo aqui e ali, sobre os automóveis pesados, essencialmente de mercadorias, nas estradas portuguesas. A forma como utilizam a via, como a ocupam e do uso que dela fazem.
Alegam, alguns, que os automóveis pesados, principalmente os de mercadorias, deveriam ter vias próprias para circularem ou horas especificas, mais orientadas para o período nocturno do dia. Outros defendem que não deveriam circular em estradas nacionais e estarem unicamente direccionados para autoestradas.
A problemática dos automóveis pesados no meio de circulação rodoviário
Os automóveis pesados, sejam eles de passageiros, sejam de mercadorias, são veículos que foram criados para se poderem transportar grandes quantidade de pessoas ou carga, baixando desse modo o custo do respectivo transporte.
Acontece que, com o evoluír dos tempos, esses automóveis pesados também foram evoluindo e ganhando uma forma, em dimensão, maior, ainda que regulamentada. Essa dimensão não foi acompanhada pela construção das vias de comunicação.
Ou seja, há estradas e autoestradas que não estão de acordo com a segurança dos automóveis pesados. No entanto, eles continuam a circular por elas, pois têm, em muitos casos, essa necessidade.
Um dos problemas com os automóveis pesados, prende-se quando efectuam ultrapassagens entre si. O facto de por vezes irem carregados e em planos inclinados, ainda que pouco, nalguns casos, e não facilitando a manobra entre eles, faz com que percorram uma distância demasiado elevada, lado-a-lado, condicionando a circulação dos demais.
Assim, seria prudente, e isso sim era segurança rodoviária na legislação, estabelecer uma distância máxima admissível para poderem efectuar a respectiva ultrapassagem. Não é aceitável que nas autoestradas onde apenas existam duas vias de circulação, estes condutores necessitem de mais de mil metros para estabelecer a manobra de ultrapassagem.