Atenção na condução perto de estádios de futebol

Jorge Ortolá

21 de Agosto de 2015

Começou a época desportiva em Portugal, no que ao futebol diz respeito. E como todos sabem, gostem ou não, o futebol é um desporto de massas e de alterações elevadas de padrões de comportamento e emoções.

Uma vez que em Portugal a rivalidade é enorme, entre clubes e adeptos de futebol, pelas mais variadas razões, perto dos estádios de futebol, em dias de jogo, a concentração de pessoas é elevada, no apoio à sua equipa. Isso requer, da parte dos condutores, uma atenção acrescida.

Os perigos nas imediações dos estádios de futebol

Um encontro de futebol deveria de ser, acima de tudo, uma grande festa entre adeptos das duas equipas, assim como o é nos outros desportos. Acontece que o futebol, vai lá saber-se porquê, exalta sentimentos, por vezes animalescos, que leva a que os seus adeptos não raciocinem conscientemente.

Tal comportamento, faz com que nas imediações, essencialmente, dos estádios de futebol, as massas que se deslocam ao recinto, abordem as vias de circulação sem a atenção devida, o que faz com o perigo de atropelamento aumente exponencialmente.

Outra das razões para que esse perigo seja tão elevado perto dos estádios de futebol, prende-se com o facto de as cidades não estarem preparadas para o fenômeno futebol, ainda que os seus responsáveis afirmem o contrário. E não estão preparadas, porque não estão equipadas com parques de estacionamento capazes de albergar centenas de milhares de automóveis.

Sabendo-se que para os grandes encontros de futebol se deslocam milhares de pessoas e milhares de viaturas, é necessário que se comece a pensar neste desporto e nas vias de circulação envolventes aos estádios de futebol, de for ma diferente. Criar parques de estacionamento de grande dimensão, com soluções de deslocação dos seus ocupantes, sem que estes tenham de utilizar as faixas de rodagem envolventes aos estádios.

A título de exemplo, no passado fim de semana, Portugal assistiu a três pontos do país, Aveiro, Porto e Lisboa, onde a deslocação de peões nas faixas de rodagem nas imediações dos estádios de futebol foi imensa, o que diminuí a segurança rodoviária dos mesmos.