Os atropelamentos a peões e animais, é um flagelo que atinge a sociedade e quem nela desenvolve estratégias para que eles não ocorram. Acontece que continuam a suceder-se casos de atropelamentos, com maior ou menor gravidade.
Portugal, tal como outros países da União Europeia, sofre em grande escala com esta maleita. Muitos são os registos de sinistralidade rodoviária onde surgem os atropelamentos como factor de consequência e aos quais não é dada uma resposta adequada.
Os números dos atropelamentos
Com o ano de 2014 a chegar ao fim, ficam para análise os valores registados ao longo do ano de 2013, no que a atropelamentos diz respeito e suas consequências. São valores que não devem ser observados apenas como simples valores, mas essencialmente como valores reais que deverão ser alterados.
Dos mais de 5 000 atropelamentos registados ao longo do ano de 2013, 97 foram os mortos registados e 400 os feridos graves, como consequência. Este valores representam 17% dos acidentes rodoviários ocorridos em Portugal no ano de 2013.
Se por uma perspectiva os condutores insistem em afirmar que grande parte da percentagem dos atropelamentos se deve a uma má postura rodoviária dos peões, por outro lado são os peões que afirmam que não existe respeito nem prudência, para com os peões, por parte dos condutores.
Se analisarmos os dois pontos de vista, ambos têm razão; há muitos peões que não optam por uma postura rodoviária adequada ao défice de espaços a eles destinados, para circularem em segurança, no entanto existem também muitos condutores que se esquecem dessa realidade e não praticam uma condução defensiva, procurando sempre uma maior segurança geral.
Foto¦ SBT