O uso do capacete faz toda a diferença para que, em caso de choque ou queda de mota, trotineta ou bicicleta, um acidente não se transforme numa tragédia. Não há argumentos sobre este ponto: o capacete reduz as lesões e a sua gravidade. Porém, não é pequeno o número de pessoas que ainda resistem ao uso de capacete. Não se trata apenas de motas e bicicletas, a introdução dos novos veículos de mobilidade pessoal (VMP) nas cidades aumentou tanto o número de acidentes, como as dúvidas entre os utilizadores sobre se é obrigatório usar capacete.
Diferentes regulamentos
Os regulamentos variam muito entre países, mesmo entre regiões ou cidades. Mas o que não muda, independentemente da nossa localização, são os avisos dos profissionais médicos que atendem este tipo de lesões no hospital: as consequências de um traumatismo após a queda de um VMP podem ser muito graves, ou mesmo fatais, razão pela qual qualquer medida que ajude a proteger os utilizadores é de vital importância. Aqui vale a pena destacar que os traumatismos cerebrais são a principal causa de morte e invalidez da população com menos de 45 anos de idade nos países desenvolvidos, e que quase a metade desses traumatismos cerebrais que ocorrem todos os anos são devidos a acidentes de trânsito.
O que acontece na colisão
O que acontece exatamente quando um utilizador VMP sofre uma queda e como o capacete ajuda? Quando uma pessoa sofre um acidente de carro, bicicleta ou trotineta é comum que a sua cabeça bata no chão, outros veículos ou objetos do mobiliário urbano, resultando numa lesão pelo impacto direto. Para além, o movimento do corpo, incluindo a cabeça, tem uma velocidade durante a viagem que, no momento da colisão, é bruscamente reduzida. Porém, o cérebro continua a mover-se dentro do crânio na direção do corpo, bate na parede interior e depois move-se na direção oposta. Isto chama-se impacto interno e é capaz de causar uma “pequena” lesão cerebral à morte.
Para saber o que acontece quando não usamos um capacete devidamente apertado, clique aqui
Proteção interna e externa
Usar corretamente o capacete quando acontece uma colisão altera completamente esta situação. Em primeiro lugar, o capacete funciona como barreira entre a cabeça e o objeto contra o qual tem impacto. Então, a estrutura do capacete absorve parte da energia, com o qual o cérebro atinge o crânio com menos força. Outro efeito do capacete é a dispersar a força do impacto para que a força não seja concentrada numa única parte da cabeça.
Lembre-se que para além das feridas fechadas, lesões que ocorrem quando o cérebro é sacudido dentro do crânio, um impacto também pode causar feridas abertas, isto é, fratura ou penetração do crânio, que o capacete também impede de acontecer.
Homologação
Lembre-se que para que o capacete o proteja, é fundamental que esteja bem ajustado e que tenha o tamanho certo, isto é, que caiba corretamente na sua cabeça. Claro que, para além de escolher sempre modelos homologados, é preciso ter em mente que a tecnologia também pode ser uma vantagem para a sua proteção: já existem modelos de capacetes concebidos para condutores de VMP que integram luzes LED na parte de trás do capacete que, além de anunciar a sua presença, também têm indicadores luminosos que avisam os outros condutores da direção a tomar. Mesmo os novos materiais utilizados no seu fabrico proporcionam leveza sem diminuir a segurança, e os sistemas de acolchoamento, conforto e ventilação tornam o seu uso cada vez mais confortável.
Sem desculpas
O preço não é desculpa, já que existem capacetes de todos os preços, por isso na Fundación MAPFRE te recomendamos que, independentemente do regulamento da sua cidade, região ou país, use o capacete ao sair de bicicleta, trotineta, scooter ou mota.
Para ver um pequeno vídeo com conselhos básicos sobre o uso do capacete, clique aqui
Pode salvar a sua vida. Não tire o capacete da cabeça!