Como tratar de um insecto que se aloja dentro do carro

António Ferreira

10 de Maio de 2014

Não é de estranhar que nestas altura do ano, entre um pequeno curioso passageiro clandestino, dentro do carro. Falamos dos insectos no carro. Moscas, mosquitos, vespas são animais que estão sempre dispostos a percorrer uns quantos quilómetros na nossa companhia, e no final de contas corremos o risco de acabar a brigar e a dar estaladas para conseguir convence-los que é melhor voarem livremente fora do nosso veículo.

Não há duvidas, que as distrações são um dos muitos pontos fortes da sinistralidade rodoviária, pelo que, evitar situações de risco deveria ser a nossa prioridade quando estamos ao volante. Não podemos ignorar algo assim, pois alguns insectos, além de serem irritantes, podem resultar realmente em algo prejudicial, como é o caso da vespa quando se lembre de nos picas.

O que podemos fazer em casos como estes?

A primeira coisa é manter em alerta o senso comum. Se determos a presença de um insecto no interior, antes de iniciar a marcha, o mais lógica é perder um minuto e assustar o bicho com o veículo parado, e assim livramo-nos logo do problema antes que este se torne bem maior. Se nós esperarmos para o espantar quando já estivermos em marcha, o mais certo é que o insecto se deixe ficar igual e que leva com o susto somos nós.

Se acontecer que não nos tenhamos dado conta da presença do insecto no carro, há que levar algum tempo na estrada, o melhor é encostar e parar o veículo enquanto é possível e assim poder livrar-se do bicho com mais comodidade. Se não for possível parar por algum motivo, normalmente o abrir dos vidros será suficiente. Logicamento que enquanto sai o insecto, há que voltar a fechar os vidros para evitar que se repita o sucedido.

Outra solução alternativa, consiste em diminuir a temperatura do ar condicionado e direccionar o ar directo para o pára-brisas, que é onde normalmente pousam os animalitos. O frio causará choque térmico e evitará que nos irrite mais do que a conta. Ao abrir as janelas, o bicho voará em busca de calor. Se além do insecto, nos acompanha dento do carro um ser um pouco mais racional, esse pode ajudar o animal a encontrar o caminho de saída com uma revista dobrada, sempre e quando o nosso acompanhante não acaba sendo mais irritante que o próprio insecto, claro.

No caso do insecto se afeiçoar a nós e começar a pousar e se isso o levar a picar, o básico é manter as mãos no volante para poder manter o veículo com segurança e assim dedicar toda a nosso atenção à picadela.

Neste tipo de situações há que ter a serenidade suficiente para poder pensar que o facto de tocarmos na zona atacada não vamos melhor em nada, logo é bem melhor não complicar mais a situação. Não deve haver nada mais triste que acabar estampados por causa de uma simples picadela de um mosquito.