Conduzir sob o efeito de drogas (1)

Jorge Ortolá

4 de Abril de 2016

Drogas e álcool é um tema que muito se tem debatido no meio público de divulgação, sensibilização e prevenção rodoviária. No entanto, ainda assim, muitos têm sido os condutores detectados a conduzir sobre o efeito destas substâncias.

E se assim é, pergunta-se, em surdina, o que falta fazer para que os condutores percebam a verdadeira razão para deixarem de consumir drogas e álcool, enquanto condutores.

Os efeitos das drogas e a capacidade de conduzir

Para que não restem dúvidas e apelando uma vez mais a que não se consumam drogas, principalmente antes de conduzir, vamos aqui deixar alguns exemplos de drogas e seus efeitos no possível condutor.

Canabis: Promove no condutor uma sensação de relaxamento, que pode ocasionar sonolência ao volante, altera a percepção do espaço, o que impede ao seu consumidor calcular adequadamente as distâncias, diminui exponencialmente a capacidade de reação, concentração e reflexos.

Cocaína: Promove no condutor impulsividade, competitividade e um estado de espírito agressivo para com os demais condutores. Gera uma falsa sensação de controle, altera a percepção do contexto de trânsito e diminui a concentração. Tais factos fazem com que a ocorrência de uma distração aumente o tempo de reação defronte de uma situação de perigo.

Êxtase (MDMA): Produz ilusões ópticas e aumenta a sensibilização à luz. A possibilidade de estar mais exposto a episódios de encandeamento e visão desfocada, aumenta, assim como a diminuição da atenção e capacidade de concentração no trânsito, após ter sido ingerida. Promove esgotamento físico e mental.

Alerta-se, deste modo, que antes de consumir algum tipo de drogas, pense duas vezes se pretende, realmente, rodar a chave da ignição.

Foto¦ The Guardian