Anualmente o fenómeno sinistralidade rodoviária consome centenas de milhares de euros aos orçamentos de estado dos diversos países. No entanto, há países que gastam menos recursos financeiros com a sinistralidade rodoviária do que outros.
A formação, a boa formação, será sempre uma das melhores formas de combater esta maleita. Já aqui abordamos a questão da formação adequada na idade certa. Nada ou pouco vale tentar formar quem já tem enraizado atitudes e comportamentos de risco.
Vitimas colaterais da sinistralidade rodoviária
Os países do norte da Europa tem uma política formativa na área da prevenção e segurança rodoviária de fazer inveja a qualquer outro Estado. Com uma formação introduzida no ensino pré-escolar, desenvolvido ao longo do curriculum escolar, conseguem estes países, como Noruega, Suécia e outros, delinear um plano exequível com objectivos alcançáveis.
Só não acompanha esta vertente, quem realmente não quer ou não tem capacidade intelectual para o fazer. Assim, cabe ao Estado Português e às seguradoras, sentarem-se à mesa e, sem qualquer tipo de preconceito, chamar ao circulo quem realmente tem ideias capazes de diminuir, não apenas a sinistralidade e suas consequências directas. Ou seja, as consequências que afectam as vitimas colaterais.
Quando ocorre um acidente de trânsito com vitimas em estado grave ou morte, as instituições portuguesas fazem a contagem e respectiva contabilidade sobre o número de intervenientes. Isso serve para elaborar relatórios que encham os olhos à União Europeia, que solicita valores aos estados membros.
Acontece que os problemas de um acidente rodoviário não se limitam ao que é superfulo; Número de acidentes, vitimas e, essencialmente, se o valor subiu ou desceu comparativamente com o mesmo período do ano transacto. Existem danos emocionais que não são avaliados nem tratados. São brutalmente ignorados e desclassificados.
Foto¦ ABC7 News