Estacionamento para deficientes…motores!

Jorge Ortolá

19 de Junho de 2015

Agrada-me bastante ver lugares de estacionamento para deficientes, vazios. E agrada-me, porque é, de certa forma, sinal de que o número de condutores com deficiência física é baixo, considerando a possibilidade de se poder comparar, se realmente é comparável, o número dos dois lado.

Já o que não me agrada nada, é verificar que, existindo estacionamentos destinados a pessoas com deficiência física, sejam utilizados por condutores que não têm qualquer problema dessa natureza ou transportam alguém nessas condições. Apenas o fazem porque, normalmente, estes lugares estão mais próximos das portas de acesso a espaços comerciais ou outros.

É tudo uma questão de civismo

Quando abordamos um parque ou uma zona de estacionamento, vamos verificar que existem espaços, demarcados a cores diferentes, que se destinam a outros condutores. Deficientes, grávidas, idosos ou com crianças de colo, por exemplo.

Estes lugares de estacionamento foram criados, e encontram-se ao abrigo da lei portuguesa, para facilitar a mobilidade destas pessoas, uma vez que se considera, pela sua natureza, que essa mobilidade se encontra condicionada.

Acontece que, por exemplo, lugares para deficientes, são muitas vezes mal usados, para não lhes chamar abusivamente usados, por pessoas que, ou têm um elevado défice de inteligência e civismo, ou simplesmente julgam que, por lhes doer uma unha do pé devido a isso coxeiam, os podem utilizar.

Outra situação que ocorre, são pessoas idosas a estacionar no lugar reservado a deficientes, porque devido à idade têm maior dificuldade de locomoção. Isso não pode acontecer. Cada um tem o seu lugar. E se o idoso, devido à sua dificuldade em se movimentar, desejar utilizar aquele lugar para estacionar, então terá de solicitar junto do seu médico de família um atestado médico que informe isso mesmo, adquirindo posteriormente um dístico de portador de deficiência.

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