Quando se projeta uma rua dentro de uma localidade, deve-se fazê-lo de modo a prever o fluxo de tráfego que essa mesma rua possa vir a ter a longo tempo, num prazo razoável previsível capaz de fazer com que a sinalização escolhida para colocar nessa rua possa regular e permitir uma fluidez saudável do tráfego automóvel e estar de acordo com as normas regulamentadas.
O que acontece, por vezes e em muitos locais, é que a previsão de tráfego a médio prazo não existe, a sinalização colocada nas vias não se ajusta, a obediência com as normas legislativas não é materializada e a fiscalização por parte das entidades fiscalizadoras não é efetuada.
Fiscalizar o estacionamento
Na Figueira da Foz, mais exatamente na Rua Alto do Forno, perto de uma grande superfície comercial que por acaso tem à disposição, a cerca de 50 metros, três parques de estacionamento gratuitos, os condutores insistem em estacionar as suas viaturas na faixa de rodagem junto de uma das entradas da área comercial.
Acontece que a via é de dois sentidos, não muito larga e tem um fluxo de trânsito considerável. Uma vez que o estacionamento das viaturas se encontra efetuado numa zona mais estreita, com a presença daqueles automóveis ao longo do dia, faz com que se proporcione um estreitamento de via que dificulta a circulação em segurança.
Essa deficiente circulação associada ao facto de existir no local uma passadeira, o perigo aumenta exponencialmente. Ou seja, naquela via na cidade da Figueira da Foz, onde já existiram atropelamentos e acidentes entre veículos, necessita de uma intervenção mais atenta por parte das autoridades de fiscalização e um maior respeito dos utilizadores rodoviários.