Quando falamos em segurança rodoviária e tudo o que a envolve, falamos também de peões, sua circulação e a forma como estes se movimentam no meio rodoviário. A sua preparação para perceberem o trânsito e como o fazem.
Em Portugal, não tantas vezes quantas as desejáveis e necessárias, aborda-se a questão da segurança rodoviária para peões, de forma real e afirmativa. Ou seja, quando se aborda o tema, aborda-se de uma forma generalista e não concreta.
Crianças sem formação ou orientação
A formação na área da segurança rodoviária a peões, nomeadamente crianças, é muito limitada, para não dizer ridícula. Na verdade não existe, se pensarmos que a sua existência passa por uma formação continua, com recolha de dados e sua análise minuciosa, para que se possa actuar no deficitário.
Sabemos que existem pequenas intervenções, mas não passam disso mesmo…pequenas, insignificantes, inconclusivas e nada interventivas, quando se pretende ter peões responsáveis a transitar nas ruas portuguesas.
Pior do que isso, é o desinteresse em desenvolver acções interventivas que promovam a formação educativa a crianças filhos de famílias sem recursos, que frequentam escolas públicas de bairro. Não nos podemos esquecer que são estas crianças que brincam na rua, na estrada e não centros de ATL com todas as proteções sociais.
Quando se olha para as ruas das grandes cidades, repletas de crianças pobres, que circulam sem o devido cuidado, atravessam as ruas sem conhecimento das regras, etc…, devemos ver mais além e perceber que essas crianças se encontram numa situação de risco elevado de atropelamento.
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