O fim de semana dos dias 5 e 6 de Março de 2016 fica na história da sinistralidade rodoviária por ter sido um fim de semana negro nas estradas portuguesas. Com o registo de diversos acidentes rodoviários com consequências nefastas, são muitas as mortes que se assinalam.
Dos acidentes constam colisões frontais entre viaturas, onde mais uma vez se pode constactar a pouca preparação que os condutores, pelo menos alguns, têm para que lhes seja colocado um título de condução com o seu nome dentro da sua carteira.
O que fazer para combater a sinistralidade rodoviária grave
A formação dos condutores em Portugal está pela hora da morte, literalmente. Talvez não tanto a formação ao nível das escolas de condução, de algumas, pelo menos, daquelas que se preocupam realmente com a sapiência dos seus formandos, mas sim, evidentemente, na formação contínua, que na verdade não existe.
E como não existe uma formação contínua dos condutores em Portugal, não pode existir uma cultura de segurança rodoviária e de preocupação pelo bem estar dos demais utilizadores da via publica. O egoísmo é tanto que cada um é por si mesmo numa guerra civil rodoviária.
Assim, para que não se caia numa batalha campal, pelo menos não maior do que aquela que já existe, é necessário que os senhores que se dizem legisladores e aprovadores de novas leis, tenham a humildade de vir para a rua real e vejam o risco que existe em cada curva, em cada buraco do asfalto, em cada ponto negro do meio rodoviário.
As estradas querem-se seguras, capazes de albergar todos, cada um no seu espaço e na sua segurança. As estradas querem-se capazes de proporcionar segurança. As estradas querem em boas condições de circulação. É para isso que pagamos os nossos impostos.
Foto¦BN