Meio ano de sinistralidade rodoviária em Portugal

Jorge Ortolá

30 de Julho de 2014

Chegam amanhã ao fim os primeiros seis meses do ano de 2014 e com eles a estatísticas da sinistralidade rodoviária, ainda que com números provisórios, uma vez que devem ser actualizados a trinta dias.

Mesmo não sendo, infelizmente, a contabilidade final do primeiro semestre, são assustadores os valores registados, pelas forças policiais e de vigilância, PSP e GNR, sobre a sinistralidade rodoviária. São assustadores e preocupantes, uma vez que continuam a ser elevados e com muitas consequências paralelas.

Os valores que ninguém pode ignorar

Segundo a ANSR – Autoridade Nacional de segurança Rodoviária, entre o dia 1 de janeiro e o dia 21 de julho de 2014, foram registados em Portugal 62 180 acidentes rodoviários, menos 307 que no mesmo período do ano de 2013.

Destes 62 180 acidentes rodoviários foram registados 236 vitimas mortais, menos 31 que no mesmo período de 2013, e 1 040 feridos graves, mais 49 que no ano transacto, contabilizado o mesmo tempo de inicio e final.

Uma vez que a ANSR nos disponibiliza, igualmente, quais os distritos onde se registam as ocorrências, verificamos que o distrito que tem mais acidentes é o de Lisboa, com 13 527, seguido do Porto com 11 801 e de Braga com 5 355.

Já relativo às vitimas mortais, verificamos que Lisboa e Porto registam o triste número de 25 unidades, Setúbal e Coimbra 19, enquanto Faro e Braga registaram um total de 16 pessoas que deixaram as suas famílias.

Em relação aos feridos graves, Portugal registou o número de 151 em Lisboa, 112 em Braga e 91 no distrito de Santarém. Feridos graves estes que, contabilizados a 30 dias, poderão vir a engrossar o número das vitimas mortais.

Olhando para estes valores da sinistralidade rodoviária em Portugal, poderemos facilmente concluir que algo deve ser feito, rapidamente e incisivamente, para que a sensibilização rodoviária possa efectivamente ter o efeito desejado e dessa forma contribuir para uma eficaz diminuição na taxa da sinistralidade rodoviária e suas consequências nefastas, não apenas para as famílias, mas também para o país.

Foto¦ TVI24