“Não, obrigado! Não queremos cá gente a candidatar-se a condutor no nosso centro de exames.” Esta é a frase implícita nas atitudes do IMT, quando condiciona o normal desenrolar do processo de propositura de um candidato a condutor.
Hoje em dia existem centros de exames públicos e centros de exame privados. Os públicos são geridos pelo IMT – Instituto de Mobilidade Terrestre e os privados por entidades privadas, nomeadamente ANIECA, entre outros.
A lei é igual para todos.
Quando um candidato se propõe a fazer exame de condução para ser futuro condutor, efectua um processo de aprendizagem, que quanto a nós é curto e, posteriormente, solicita data de exame ao IMT. Esta data está, actualmente, a demorar dois meses para ser agendada pelos serviços.
Quando esse mesmo candidato a condutor opta por efectuar o seu exame num centro de exames privado, efectua a sua aprendizagem, quanto a nós, curta, ainda que composta pelo mesmo número de horas, solicita data de exame a esse centro e… uma semana depois está a desenvolver prova de aptidão.
Depois temos outra questão; o IMT não realiza exame a um candidato a condutor que se apresente com o documento oficial emitido pelo Registo Civil, substituto do Cartão de Cidadão, a não ser que este documento oficial e válido, seja acompanhado pelo cartão do cidadão caducado, passaporte ou carta de condução, para quem já tenha uma de categoria diferente.
Os centros de exame privados, correctamente, aceitam para identificação do futuro condutor, o candidato que se apresenta com o documento emitido pelo Registo Civil e que serve de identificação do próprio.
É caso para dizer que, o IMT, tem nas suas atitudes implícita a frase “Não, obrigado! Não queremos cá gente a candidatar-se a condutor no nossos centro de exames.”