O aumento da sinistralidade no mês de Janeiro

Jorge Ortolá

13 de Fevereiro de 2015

O primeiro mês do ano de 2015 apresentou uma viragem, no que diz respeito aos valores da sinistralidade rodoviária, em relação ao que estava a acontecer nos últimos anos. Mais acidentes, mais mortes, mais feridos graves e mais sofrimento e gastos com seguros.

É desejável e expectável que, mês após mês, ano após ano, a taxa da sinistralidade rodoviária diminua, aumentando a qualidade do meio rodoviário, da vida das pessoas, assim como diminuindo os custos inerentes ao sinistro, nomeadamente com prémios de seguro e gastos no socorro.

Um Mês de alterações

Janeiro 2015 veio apresentar números, ainda provisórios, sobre a sinistralidade rodoviária e suas consequências nefastas. São alterações que todos gostávamos de ver descendentes, uma vez que isso seria representativo de alterações comportamentais e sociais não apenas ao volante, mas também como peões.

Quando analisamos o relatório da sinistralidade do mês de Janeiro 2015, em termos comparativos com o mês de Janeiro de 2014, verificamos que no ano passado houve 9 757 acidentes, enquanto este ano, no mesmo mês, ocorreram 10 140. Mais 383 acidentes rodoviários, quanto se desejava que atrás do número 383 existisse um sinal de menos (-).

Em relação ao número de mortos, no mês de janeiro de 2014 foram registados 37. Já este ano, no mesmo mês, foram registados 54. Este número de 54 é, no entanto, provisório, uma vez que teremos de aguardar 30 dias para efectuar nova contabilidade, tendo sempre em linha de ponta os feridos graves neste período.

O número de feridos graves em Janeiro 2015 foi de 165, mais 28 do que no mesmo período de 2014. Salvou-se, apenas, o registo dos feridos graves, uma vez que em termos comparativos este diminuiu de 2 756 para 2 754. Uma redução pequena, é certo, mas uma redução.

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