As escolas de condução são instituições que se regem por um decreto-lei direcionado à sua atividade e que prevê um conjunto de regras e normas associadas à sua prestação de serviço.
Essa prestação, que visa o ensino da condução automóvel e que não passa apenas por ensinar alguém como se deve sentar e dominar a viatura, tem como linha de atuação a incrementação de valores.
O carro invisível no trânsito
Já aqui falamos, por diversas vezes, da questão do respeito ou falta dele, de alguns condutores para com as viaturas do ensino de condução automóvel. Mas, pela relevância do tema, vamos voltar ao assunto.
Quando se colocam dentro de um carro de uma escola de condução, os futuros condutores, aqueles que desejam ter um documento que lhes permita conduzirem o seu próprio carro, fazem-no no sentido de aprender conceitos.
Estes conceitos passam pela capacidade dos condutores dominarem a viatura, sem que daí advenha qualquer perigo para os próprios ou para os demais, mas também incrementar princípios de respeito e altruísmo rodoviário.
Mas, o que se vê, é que após adquirirem a sua carta de condução, muitos são os condutores que se esquecem do tempo de aprendizagem e passam a ter uma postura incorreta para com os novos aprendizes.
Em muitos casos, enquanto circulamos em lição, os outros condutores chegam ao ponto de nos ignorarem, assim como às normas de trânsito instituídas e obrigam-nos a abdicarmos da nossa prioridade para evitarmos acidentes rodoviários.
Ao que parece, quando circulamos, por mais que estejamos bem identificados, os nossos veículos adquirem uma extraordinária capacidade de se tornarem invisíveis, o que leva a que os demais não nos vejam.