O papel do instrutor de condução no saber-ser e saber-estar do novo condutor

Jorge Ortolá

18 de Novembro de 2016

A melhor formação virá sempre do bom exemplo que o instrutor de c condução presta aos seus formandos. Este é um princípio pelo qual todos se devem guiar.

Jamais os instrutores conseguirão que os instruendos, candidatos a condutores, consigam escutar os ensinamentos que se lhes transmite se, convenientemente e na base de um respeito mútuo, esses ensinamentos não foram passados de forma tranquila. 

Um exemplo que queremos que sigam

Um instrutor jamais poderá agradar a gregos e a troianos, mas sempre será um contributo sério para a harmonia de um condutor e o seu respeito pelos demais utilizadores da via pública.

E é neste sentido que o instrutor tem uma responsabilidade acrescida no saber-ser e no saber-estar dos futuros condutores; ou seja, transmitindo-lhes, também, valores civicos.

Se durante as lições de condução, essencialmente, o instrutor tiver, para com o seu instruendo, uma atitude agressiva, o instruendo vai estar condicionado e não vai apreender adequadamente.

Se esse mesmo instrutor apresentar um comportamento indigno para com os demais utilizadores da via, gesticulando-lhes ao erro ou gritando fora da janela, esse formando, no futuro, poderá vir a ter a mesma postura.

No entanto, se o instrutor revelar uma postura de respeito, compreensão e altruísmo, o formando irá sentir-se mais tranquilo, receptivo ao ensino e capaz de desenvolver uma condução segura.

A tranquilidade na formação

Os diversos anos de experiência dos muitos instrutores vão mostrando que não há bela sem senão e que pelo caminho encontram alunos cuja personalidade nem sempre é a mais fácil de se trabalhar.

Mas, sendo o instrutor(a) de condução um profissional capacitado para lidar com as mais diversas personalidades, deverá saber atuar em conformidade com a postura correta, tranquila e formadora de valores.

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