Ultimamente temo-nos deparado com repentinas alterações do clima o que pode à primeira vista não afetar em nada os pneus de um carro mas se você for daqueles que gosta de colocar mais ar nos pneus para estes não se desgastarem tanto então sim pode ter problemas.
Vejamos esta semana as estradas estão secas, alcatrão ideal para conduzir, mas para a semana ou daqui a duas semanas (porque as previsões meteorológicas não são muito certas) já vai estar a chover o que vai fazer com que os seus pneus que agora têm uma aderência ótima percam quase por completo essa aderência e pior do que isso é que estamos habituados a conduzir de uma certa maneira com piso seco e a mudança do clima provoca uma alteração de comportamento do carro mas não uma alteração de comportamento do condutor, a não ser que este apanhe um susto, como derrapar a traseira numa rotunda, ou algo ainda pior.
Cada frabricante automóvel seleciona, testa, e homologa diferentes pneus para cada modelo proposto, segundo critérios de peso, de performance, de tamanho, etc. Os índices de peso e de velocidade são dois critérios muito importantes para a seleção de pneumáticos e determinam a pressão a aplicar aos seus pneus. Mas quando vamos a uma oficina para trocar de pneus os mecânicos colocam sempre, mas mesmo sempre, muito ar nos pneus, quase ao ponto de este rebentarem, não consigo perceber porquê, uma vez que assim eles desgastam-se mais devagar logo menos trabalho para as oficinas. Esta prática comum em quase todo o país pelo menos afeta dramaticamente o comportamento do carro, claro que para quem não tem carros com direção assistida é ótimo porque fica com uma direção muito leve mas quando apanha um pouco de água na estrada é ver o carro a deslizar e eu que o diga.
Verifique a pressão dos pneus
Para sua segurança coloque sempre a pressão recomendada pelo fabricante nos pneus, sei que isso faz os pneus desgastarem-se muito mais rapidamente mas é muito mais seguro e nestas coisas não vale a pena arriscar, a correta pressão nos pneus pode ser o suficiente para uma travagem de emergência não fazer parar o carro no espaço suficiente.
Como encher corretamente os pneus do carro
Tome nota que possui duas indicações para a pressão dos pneus: veículo com plena carga ou circulando na autoestrada, e veículo com carga normal. A pressão dos seus pneus deverá ser verificada a frio, ou seja: o seu veículo não deverá ter percorrido mais de 3 a 5 quilómetros nas duas últimas horas. Caso contrário, se parar, por exemplo numa área de descanso da autoestrada, e se os seus pneus estiverem quentes, adicione 0.3 bars à pressão indicada (1 bar = cerca de 1 kg/cm²), em seguida controle de novo a pressão quando os pneus estiverem frios. Nunca reduza a pressão dos pneus a quente.
As tampas das válvulas devem estar no devido lugar para assegurar a estanquidade e devem igualmente ser substituídas quando montar novos pneus.
Os perigos inerentes a uma pressão dos pneus incorreta
Um pneu pouco cheio, mesmo quando a diferença é pouca, sobreaquece e pode rebentar de um momento para o outro. O desgaste da faixa de rolamento será acelerado lateralmente e o consumo de carburante será superior. Por vezes, o flanco pode gastar-se se o pneu estiver muito pouco cheio. Inversamente, a faixa de rolamento para um pneu demasiado cheio gastar-se-á muito mais depressa no centro e será mais vulnerável se circular numa calçada deformada ou sobre detritos.
Verifique a pressão dos pneus aproximadamente uma vez por mês, e igualmente em caso de variação brutal da temperatura, como referia em cima. Recomenda-se igualmente que encha a roda de socorro ao máximo, respeitando o limite autorizado.
Seja como for o melhor conselho que se pode dar é para respeitar as medidas que o construtor do seu carro indica, e nunca as medidas que a marca de pneus recomenda, porque os carros são todos diferentes com diferentes pesos e diferentes usos, sei que vai gastar mais pneus mas ao menos sabe que tem aderência à estrada.