PRP está preocupada com utilização de trotinetes elétricas na estrada

André Gomes

23 de Janeiro de 2019

Prevenção Rodoviária Portuguesa entende que os utilizadores de trotinetes elétricas devem usar capacete para garantirem a sua própria segurança.

Apesar da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) ter vindo afirmar que o uso de capacete na utilização de velocípedes simples e velocípedes com motor auxiliar não era obrigatório, o tema continua a ser polémico. E podemos estar perante um caso em que a legalidade de uma prática (andar sem capacete) não casa muito bem com segurança.

A Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP) defende alterações à lei e maior fiscalização para evitar acidentes.

À estação de rádio TSF, José Miguel Trigoso declarou que a circulação destes veículos junto do tráfego automóvel implica um risco acrescido de acidente, pelo que o melhor é alterar o respetivo enquadramento jurídico: “Acho que é muito arriscado este tipo de veículos andarem na estrada, acho que deviam estar limitados a lugares mais protegidos, nas ciclovias. O mais urgentemente possível devem ser tomadas decisões que levem a uma segregação, tão firme quanto possível, entre a circulação desses veículos e dos restantes”, diz o presidente da PRP, à TSF.

Também apesar do esclarecimento técnico da ANSR, a própria EMEL, que gere a rede de bicicletas partilháveis Gira, “recomenda o uso de acessórios de segurança, que possam contribuir para uma maior proteção individual”.