Prevenção Rodoviária Portuguesa entende que os utilizadores de trotinetes elétricas devem usar capacete para garantirem a sua própria segurança.
Apesar da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) ter vindo afirmar que o uso de capacete na utilização de velocípedes simples e velocípedes com motor auxiliar não era obrigatório, o tema continua a ser polémico. E podemos estar perante um caso em que a legalidade de uma prática (andar sem capacete) não casa muito bem com segurança.
A Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP) defende alterações à lei e maior fiscalização para evitar acidentes.
À estação de rádio TSF, José Miguel Trigoso declarou que a circulação destes veículos junto do tráfego automóvel implica um risco acrescido de acidente, pelo que o melhor é alterar o respetivo enquadramento jurídico: “Acho que é muito arriscado este tipo de veículos andarem na estrada, acho que deviam estar limitados a lugares mais protegidos, nas ciclovias. O mais urgentemente possível devem ser tomadas decisões que levem a uma segregação, tão firme quanto possível, entre a circulação desses veículos e dos restantes”, diz o presidente da PRP, à TSF.
Também apesar do esclarecimento técnico da ANSR, a própria EMEL, que gere a rede de bicicletas partilháveis Gira, “recomenda o uso de acessórios de segurança, que possam contribuir para uma maior proteção individual”.