Qualquer condutor que utilize o seu carro de manhã por Lisboa, apanha sempre muito trânsito e passa cerca de uma hora dentro do carro no meio de um engarrafamento. O Circula Seguro vai dar-lhe a conhecer os principais erros que cometemos quando rolamos dentro de um engarrafamento.
De acordo com alguns dados recolhidos pelo IMT e por outras entidas de trãnsito, os lisboetas passam até 42 horas dentro de um engarrafamento que se produz nas vias que rondam a cidade. Estas aglomerações têm a ver com determinados fatores, mas o condutor pode ter tendência para piorar a situação com alguns comportamentos menos próprios.
Descubra neste artigo os oito principaos erros que cometemos quando estamos no pára-arranca num engarrafamento.
1 – Aproximamo-nos excessivamente do carro da frente
No que diz respeito à distância de segurança, esta é crucial nas aglomerações de trânsito, até porque estamos sempre a evitar que um outro carro se coloque à nossa frente no momento em que deixamos mais espaço.
É nestas situações que surgem mais imprevistos e se cometem mais erros. O risco de colisão no caso de não haver distância para o veículo da frente aumenta.
2 – Não sinalizar os movimentos
A utilização dos indicadores de mudança de direção reduz-se consideravelmente nos engarrafamentos, uma vez que pela rapidez com que se tentam realizar manobras, colocar pisca deixa de ser uma prioridade. Devemos ser prudentes nos engarrafamentos.
3 – Mudar de faixa constantemente
Quando realizamos esta manobra, para além de aumentar o risco de embate noutro carro, acabamos por reduzir a velocidade de todo o conjunto de carros que segue naquela faixa. Os restantes carros terão de se adequar aos nossos movimentos.
4 – Acelerar e travar de forma brusca
Quanto menos suave for a condução, mais perigosa se torna. Pelo que, para a nossa própria segurança e a de todo o resto dos veículos e condutores, suavize os seus movimentos e seja paciente. O mais importante é chegar. Se estiver atrasado, saí-se mais cedo de casa.
5 – Perder a tranquilidade
O nosso stress e o nível de nervos aumenta nos engarrafamentos pelo facto de querermos sair deles o mais rápido possível. Todavia não existe nenhuma estratégia para evitar as paragens. Pense que arriscar a embater noutro veículo aumentaria consideravelmente o tempo que passamos… “atascados”.
6 – Esquecer as rotas alternativas
Não somos os únicos que vamos pensar num outro caminho e solução. Pelo que muitas vezes é pior a emenda que o soneto. O ideal é consultar os sistemas de navegação, os que dispomos na atualidade, com informação atualizada ao minuto sobre o estado das estradas e com a partir deles escolher o caminho que consideramos mais adequado.
7 – Avançar em ponto morto
Quando estamos parados numa descida, são muitos os que acreditam que descer com o carro em ponto morto poupam combustível. Os fabricantes avisam que este tipo de práticas pode danificar o motor do veículo.
8 – Pisar a embraiagem
Estando parados numa fila de trânsito, a tendência é ir constantemente com o pé em cima da embraiagem com o objetivo de retomar a marcha de forma mais rápida. Não obstante, este gesto leva ao desgaste prematuro da embraiagem. Substituir a embraiagem não é propriamente uma das avarias mais económicas de solucionar. Em média, a troca deste elemento tem um custo associado de cerca de 1300 euros.
Fonte: IMT