Mais de 400 mil condutores foram apanhados em excesso de velocidade pelos radares fixos do Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO), desde julho de 2017.
O conjunto dos 30 radares fixos que compõem o Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO) apanharam 400.449 condutores em excesso de velocidade.
O período de análise vai de julho de 2017 a maio deste ano. Os dados são da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) e foram facultados à agência Lusa.
Das 400 mil infrações registadas, a maioria são leves (204.525), seguidas das graves (ao todo, 189.101) e das muito graves (6723).
Ainda segundo a ANSR, 291.195 infrações foram registadas em sete meses de 2017 e 109.254 entre janeiro e maio deste ano.
ANSR faz balanço “muito positivo”
Em resposta à agência Lusa, a ANSR faz um balanço “muito positivo” deste sistema de controlo da velocidade devido ao “contributo que tem tido para a segurança rodoviária”.
Questionada se o SINCRO contribuiu para reduzir a sinistralidade nos locais onde foram colocados os radares, a ANSR responde: “O estudo estatístico dos acidentes nos locais de controlo de velocidade necessita de séries de dados relativamente longas e metodologias adequadas de ponto de vista científico” e, “neste momento, ainda não estão reunidas condições que permitam desenvolver um estudo consistente sobre esta matéria”.
Recorde-se que este sistema permite a deteção automática da infração de excesso de velocidade e é composto por 30 radares móveis que são instalados em 50 locais considerados críticos.
São 30 radares montados em 50 locais, segundo um esquema rotativo.
O primeiro destes 30 radares entrou em funcionamento a 6 de julho de 2016 e foi instalado na autoestrada A5, na descida para o estádio Nacional, no sentido Cascais-Lisboa. Contudo, só em julho de 2017 é que começaram a ser explorados os adaes na sua totalidade.
A expansão do sistema de controlo da velocidade está inscrita no Plano Estratégico Nacional de Segurança Rodoviária (PENSE) até 2020. Poém, esta medida terá de ser avaliada pela tutela.