Já aqui abordei em cinco anteriores artigos algumas opiniões pessoais sobre algumas alterações que se poderiam efectuar com finalidade de melhorar a prevenção e segurança rodoviária. Alterações essas que, como o título indica, iriam ser influênciadas pela alteração educativa dos seus intervenientes.
Se pensarmos que é enquanto crianças e jovens que os carácteres e as mentalidades positivas ou negativas, a forma de abordar a visão de problemas e o modo como se resolvem, igualmente, é importante ensinar essas crianças e jovens da importância de actuar atempadamente quando surge esse problema. Actuar para resolver e não para remediar, adiantando para depois a sua resolução.
Sinalização, uma forma de coordenar a circulação rodoviária
A sinalização rodoviária, seja ela gráfica vertical, luminosa, horizontal ou outra, serve, essencialmente, para coordenar o trânsito, limitando-o em alguns locais de por determinados momentos, prevenindo desta forma a segurança rodoviária.
Acontece que, devido à utilização de determinadas vias, de modo mais intenso de veículos, alguma dessa sinalização tende a desgastar-se mais rapidamente, nomeadamente as marcas rodoviárias que são pintadas na faixa de rodagem. Este desgaste é normal, mas já não será tanto normal a deficiente manutenção que se vai efectuando, permitindo, em muitos locais, que essas marcas desapareçam.
O facto delas desaparecerem, faz com que os condutores não estejam obrigados a as respeitar, uma vez que elas deixaram de lá existir. Muitas são as vezes em que se alega “Sabias que aqui existiam tais linhas”, mas não verdade é que nem todos somos obrigados a conhecer todas as vias onde, eventualmente estamos a circular.
Assim, para que a segurança se mantenha, é necessário ter-se pessoas à frente dos departamentos ou instituições, com uma sensibilidade educativa capaz de perceber que é necessário existir uma manutenção das vias e suas linhas de sinalização, com frequência, para que a segurança, para as quais foram projectadas, se mantenha.
Sinais…do tempo
O mesmo acontece com a sinalização vertical. Devido à incidência da luz solar, muitos são os sinais de trânsito que perdem a cor por completo. Ficam, então, sinais não identificados e reconhecidos pelo código da estrada e que dão forte apoio aos infractores, com a justificação de não conhecerem dito sinal.
O mesmo se passa com sinalização luminosa, tantas vezes com lampadas fundidas, ou partidas, que perduram no tempo até que várias queixas surjam. Muitos destes problemas prendem-se com áreas de juridição, em que as autarquias alegam não ser da sua responsabilidade a manutenção de determinada via, deixando à sua sorte a segurança e prevenção rodoviárias, assim como os condutores e peões que dela fazem uso.