Tem a pressão dos pneus correta?

Duarte Paulo

3 de Novembro de 2015

Os fabricantes de automóveis testam diversos pneus e depois homologam pneus com determinado diâmetro, largura e altura calçados em jantes dum tamanho específico para cada modelo proposto, para isso levam ainda em conta outras características como o peso e a performance.

Mas para que os pneus funcionem falta um outro detalhe, a pressão. As indicações dos construtores automóveis variam entre dois valores, o valor mais baixo é para circular com pouco peso e o mais alto para circular com o máximo de passageiros e carga homologados para o veículo em causa. Saiba mais aqui.

Como sei qual a pressão correta?

Para saber a pressão correta a usar no seu carro em determinado momento deve consultar o manual do seu carro, ou visualizar as indicações no próprio carro e que podem estar num destes locais, na zona interior junto da tampa do combustível, no flanco da porta do condutor, ou, raras vezes, no compartimento do motor.

Tenha em atenção que a pressão dos seus pneus deverá ser verificada a frio, sem que o seu veículo tenha percorrido mais de 5 quilómetros no último par de horas. Caso seja necessário se, por exemplo, parar numa área de descanso da autoestrada, e se os seus pneus estiverem quentes, adicione 0,3 bars à pressão indicada, mas confirme logo que seja possível quando os pneus estiverem frios. Nunca esvazie um pneu quente.

As tampas das válvulas são uma parte importante da válvula e devem estar no devido lugar para assegurar a estanquidade, sendo igualmente substituídas quando montar novos pneus e válvulas. Não se esqueça de confirmar as pressões de todos os pneus, sem esquecer o sobresselente, pelo menos uma vez por mês e sempre que vá efetuar uma longa viagem.

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Que vantagens tenho em usar a pressão correta?

Se mantiver os seus pneus com a pressão correta, reduzirá os custos de manutenção, pois os pneus com baixa pressão de enchimento aquecem em excesso, consomem mais combustível e gastam-se mais depressa. De igual modo, o excesso de pressão reduz a vida útil do pneu, diminui a aderência e influi no comportamento da viatura.

Um pneu com uma pressão de cerca de 20% abaixo do aconselhado pode durar até 20% menos. Isto significa uma perda de 8.000 km numa vida útil estimada de 40.000 km do pneu. Com o passar do tempo o pneu também perde pressão por causas naturais, mas a perda de pressão pode ser acelerada por outras fugas de ar devidas a um furo lento, ao mau estado da válvula, a falta ou mau estado do tampão da válvula.

A jante pode ter fissuras ou danos que podem afetar a hermeticidade do conjunto, as jantes devem ser limpas cada vez que se trocam os pneus. Deve sempre seguir os conselhos do construtor da viatura e do fabricante do pneu, especialmente no que se refere às condições de utilização, seja no que concerne à carga, e às velocidades máximas que os pneumáticos estão construídos para suportar.

Mesmo que os pneus estejam insuflados com azoto, também conhecido por nitrogénio, deve-se continuar a comprovar frequentemente as pressões e o estado geral do pneu. Um pneu corretamente insuflado melhora a segurança, dura mais, a sua utilização é mais económica e ajuda a preservar o Meio Ambiente. Todos ficam a ganhar.

Foto | Michelin Live UK, Michelin