Trânsito caótico na baixa conimbricense e o risco de acidente

Jorge Ortolá

23 de Dezembro de 2015

A baixa conimbricense, na zona da Portagem, é ponto de encontro de diversos tipos de transporte público, logo lugar de elevado fluxo de trânsito a diversas horas. Essa realidade aumenta quando chega a hora do dia em que as pessoas largam dos seus empregos e se deslocam para o comboio ou para os autocarros.

Acontece que, nesse trânsito, na zona indicada, a acumulação de veículos particulares e táxis aumenta exponencialmente, aumentando também a possibilidade de “toques“, uma vez que o espaço passa a ser menor entre as viaturas.

Um espaço a necessitar de soluções

O lugar da baixa conimbricense, já faz muito tempo, deveria ser sujeito a uma intervenção que visasse o aumento da segurança rodoviária e diminuísse a possibilidade de acidente que, para além das consequência directas, ainda condiciona a fluidez do trânsito.

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Num destes dias, devido ao facto de naquele local circularem autocarros de dimensões consideráveis e porque o espaço para manobrarem é muito limitado, ao fazerem curva, têm de invadir a via de trânsito que não lhes pertence.

Uma vez que as elevadas dimensões associadas à escuridão condicionam a visibilidade, numa dessas invasões um dos autocarros deu um pequeno “toque” num automóvel ligeiro que circulava na via da direita. A imobilização das duas viaturas bloqueou, por largos minutos, o trânsito no local, produzindo o caos.

Uma vez que a cidade, mesmo ali do outro lado do rio tem espaço, seria mais produtivo e seguro para o trânsito passar a paragem dos autocarros que servem o Metro Mondego para o lado esquerdo da margem do Rio Mondego. Diminuía-se o fluxo de trânsito destes veículos e aumentava-se a segurança no local.