Felizmente para alguns de nós, condutores e proprietários de veículos, temos uma assistência em viagem, associada ao seguro de responsabilidade civil do nosso veículo. É um complemento que serve, essencialmente, para nos ajudar e apoiar na estrada quando temos algum problema com a nossa viatura e que não pode ser resolvido no imediato ou através da nossa parca competência.
Outros há, no entanto, que contratam outros serviços e instituições e que têm outro tipo de apoios. Por exemplo, se tivermos um furo no nosso automóvel, a assistência em viagem, provavelmente, não se irá deslocar ao local onde estamos para nos ajudar a substituir um pneu.
Uma assistência pouco segura
Num destes dias, enquanto caminhava pela cidade de Coimbra, apercebi-me que algo se passava com um condutor, uma vez que na estrada estava um reboque de socorro, com as luzes ligadas e posicionado em sentido contrário ao normal sentido do tráfego automóvel.
Uma vez que se encontrava na trajectória em que eu seguia pelo passeio, a aproximação foi relativamente rápida. Quando me aproximei, verifiquei algo, para mim, insólito. Havia um automóvel ligeiro de passageiros estacionado, no cruzamento, é verdade, mas estacionado, como tantos outros que por lá estavam.
Paralelamente colocado a esse automóvel, estava um veículo destinado ao reboque de viaturas avariadas, daqueles que fazem assistência nas estradas, parado, em sentido contrário, no cruzamento, num daqueles cuja visibilidade é quase nula. Até, tudo quase normal, com o que se permite em Portugal.
Ao passar pela situação que me chamou a atenção, verifiquei então que a assistência em questão, nada mais era do que um apoio à substituição de uma roda furada, em que o senhor da assistência auxiliava um outro homem a desapertar as porcas que prendem a roda.
Que haja assistência, estou plenamente de acordo. Mas… que haja bom-senso, quanto mais não seja na colocação das viaturas, de modo a garantir a segurança rodoviária, assim como na sinalização.