Numa época em que os peregrinos andam na estrada por causa das comemorações do 13 de maio em Fátima, os atropelamentos têm tendência a aumentar. O que podemos então fazer para evitar atropelamentos, seja como como peão ou como condutor? O Circula Seguro deixa-lhe alguns conselhos que pode utilizar no seu dia-a-dia para evitar surpresas desagradáveis.
Sendo peões, nenhum de nós está imune a ser atropelado. Tanto em cidade como na estrada, o risco de lesões é grande, mas se nos fixarmos nos danos potenciais que podemos sofrer, um atropelamento em estrada é mais sério e produz riscos mais graves. O risco é maior pela condições nas quais se pode produzir esse atropelamento, em estrada ou autoestrada, até pela velocidade média a que o veículo que atinge o peão circula naquele momento.
Um atropelamento fora da cidade pode ter consequências muito graves, como a morte. Uma das situações mais frequentes é: no momento em que saímos do nosso veiculo parado na berma da estrada por alguma anomalia de furo ou avaria e somos atingidos por outro carro que entretanto se despista. Portanto, se o nosso carro avariar, furarmos um pneu ou atropelarmos um animal e formos obrigados a parar, a ideia passa por afastar o nosso veículo o mais possível da faixa de rodagem ou da estrada, parando numa zona afastada da berma ou até numa área de serviço, no caso de se tratar de uma autoestrada.
Na teoria, todos sabemos quando e em que condições devemos parar o carro e como sair dele: primeiro com precaução, com o colete refletor corretamente vestido e sinalizando imediatamente a situação do veículo com o triângulo.
Se viaja com regularidade já viu de quase tudo nas estradas. Desde veículos parados na berma enquanto o condutor atende o telefone, condutores que param por qualquer necessidade fisiológica, ou por qualquer outro motivo.
O que devemos ter sempre presente é que sair do carro quando este está parado na estrada é uma prática perigosa e um perigo real. Em segundo lugar, temos de contar com condições, meteorológicas ou não, que podem não ser as melhores: ou está a chover, ou paramos num banco do nevoeiro, ou é de noite. Na estrada, a maioria dos atropelamentos acontecem quando a atravessamos, ou quando estamos parados por causa de uma avaria ou troca de um pneu furado.
Como não podemos saber quando ou como vamos sofrer um avaria na estrada, devemos estar sempre alerta e, quando nos encontrarmos neste tipo de situação, recordar o protocolo a seguir: parar o veículo em condições de total segurança, sinalizá-lo com o triângulo, vestir o colete e ligar para a assistência em viagem. Sair de perto do carro e esperar que chegue alguém para ajudar num local seguro.
O que pode fazer um condutor para evitar atropelamentos?
Como condutor, existem uma série de conselhos que deve aplicar na condução em cidade para evitar atropelar alguém. Os básicos resumem-se a respeitar as normas de circulação, por isso não vale a pena mencioná-los.
A violação ou quebra de determinadas normas acontece com mais frequência do que imaginamos, por isso convém estar alerta. No resto dos casos, trata-se de cumprir técnicas e hábitos de prevenção que contribuirão e muito para reduzir as probabilidade de atropelar um peão quando este se comporta de uma forma imprevista.
Evite realizar as infrações de trânsito mais típicas durante a circulação em cidade: excesso de velocidade, assim como não respeitar a regra da prioridade dos peões nas passadeiras e que são responsáveis por muitos acidentes de trânsito em que os peões estão envolvidos.
Aumente a precaução e redobre a atenção em condições de visibilidade reduzida, como pode acontecer nos dias de chuva, em circulação noturna e em zonas de visibilidade reduzida.
Cumpra com as revisões periódicas do seu veículo: manter os pneus em bom estado, os travões em condições são elementos preponderantes e fundamentais no momento em que for preciso travar a fundo por causa de um peão.
Fotos: ANSR