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O dia de amanhã é o dia nacional dos Estados Unidos da América, o famoso 4 de julho. A sociedade americana foi altamente influenciada pela cultura automóvel, especialmente no pós Segunda Guerra Mundial. Isso aconteceu porque devido ao crescimento económico da época, pois houve disponibilidade da classe média para investir em automóveis.
Na Europa, a bonança económica não foi tão grande no mesmo período. Talvez por isso ficamos com a impressão que eles têm carros grandes e “espalhafatosos”. Mas atualmente, com a globalização, as marcas começam a oferecer cada vez mais modelos globais. Vamos rever os ícones e quais os carro que os americanos compram.
”4 of July”
Amanhã celebra-se a Declaração de Independência, obtida em 1776, ano em que as Treze Colónias declararam a separação do Império Britânico. Assim o 4 de julho, tornou-se no mais famoso feriado americano, o Dia da Independência dos Estados Unidos.
O 4 de julho é o feriado mais festejado dos Estados Unidos, e possui uma forte influência sobre a cultura americana, como é notório em vários relatos e, por exemplo, nos filmes que nos chegam. Alguns historiadores afirmam que a data deveria ser a data em que a resolução foi aprovada pelo Congresso, dia 2 de julho. Mas a data da publicação da Declaração de Independência; foi a que permaneceu.
Os ícones americanos
Os ícones do mundo automóvel deixaram a sua marca na sociedade norte-americana e permitem identificar claramente a época a que pertencem. Alguns surgiram na época dourada e foram a resposta a outros idênticos, dividindo os corações dos “petrolheads”. Mas vamos conhecê-los.
O Ford Model T é um dos carros mais importantes do planeta, com ele, Henry Ford revolucionou o forma de construir os automóveis. Sendo a precursora de avanços essenciais em toda a indústria, com a produção em série.
O Chevrolet Corvette foi o primeiro carro desportivo desenvolvido e fabricado nos EUA apenas com componentes americanos.É tão americano como o Super Bowl ou os ovos com bacon no pequeno almoço. É a talvez a maior “figura” americana no mundo automóvel.
O Mustang é, mais um automóvel desportivo, produzido pela Ford Motor Company, desde 1964. Sabia que, apesar de ter sofrido grandes alterações ao longo dos anos, é a mais antigo modelo de automóveis da Ford em produção?
Nos anos 90 surgiu talvez o último ícone americano no mundo automóvel no seculo XX, o Dodge Viper. Alguns dizem que é a verdadeira representação dos EUA em forma de carro desportivo. O conceito básico era simples colocar o maior motor possível debaixo do capot. Coube a honra a um V10 com 8.000cc, o bloco era originário dum camião e pesava 323kgs para 406cv.
O Shelby Cobra não consta da lista pois era baseado num chassis inglês da marca AC, modificado para receber alguns motores americanos. Apesar de ter sido a inspiração do Viper, mencionado no paragrafo anterior. Atualmente o novo ícone chama-se Tesla Model S.
Os carros na América
Correndo o risco de parecer preconceituoso, posso afirmar que os americanos basicamente gostam de carros potentes, grandes, vistosos e barulhentos. O mercado automóvel americano é o segundo maior do mundo, e representou 17.245.872 unidades vendidas em 2017. Parece muito? Este valor representa uma quebra de 1,8% em relação ao ano anterior.
O ranking de vendas continua a ser liderado, com grande vantagem, pelas pick-ups. Aliás, os 3 modelos mais vendidos são estas carrinhas de caixa aberta, o tipo de veículo predileto dos americanos. Há três destes modelos no pódio, mas a Ford F-Series continua a ser a grande referência. Ocupa há décadas o primeiro lugar nas opções de compra americanas.
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Num mercado muito específico, como o americano, as tendências que se sentem noutros locais também chegam, mas com um impacto diferente. Os SUV’s, que estão bem representados na Europa, nos EUA ocupam os quarto e quinto lugares nas vendas. Resumindo, os veículos “normais” só chegam a partir do sexto lugar. Assim vai a América.
Foto | Hdfondos